Este filme conta-nos uma história verídica de Helen Keller, uma menina cega e surda, que tinha enormes dificuldades em comunicar-se com o mundo e acabara por se tornar uma tirana na sua própria casa, já que a sua família se rende e lhe dá toda a liberdade tratando-a como um animal, um ser à parte da sociedade. A menina domina, então, todo o comportamento dos seus familiares e não entende como é ser educada e muito menos como escutar um não.
Desesperados, os pais da menina contratam a professora Anne Sullivan que havia sido cega em criança, mas que graças a operações tinha recuperado a visão. Anne assumiu a educação de Helen Keller como um desafio e uma oportunidade de fazer algo para os deficientes, apesar dos seus receios iniciais. Era fundamental trabalhar o que nunca fora feito antes: a comunicação entre as duas e entre Hellen e mundo. As palavras e frases tinham de ser escritas na palma da mão, utilizando a linguagem de sinais que tornava o processo muito mais difícil.
Assim, com métodos nada usuais, mas com determinação e força de vontade, Anne Sullivan conquista o afecto de Hellen que vai progressivamente aprendendo normas de convivência social e fazendo aquisições da linguagem gestual, tornando-se num ser humano novamente.
Esta história descreve um tema muito actual, ou seja, a inclusão social dos deficientes e as suas diferenças, a emergência da didáctica para as Necessidades Educativas Especiais, a resistência familiar e a importância de um Educador neste processo.
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